"Estranho o destino dessa jovem mulher, privada dela mesma, porém, tão sensível ao charme das coisas simples da vida..."

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Dor


A dor, muitas vezes damos mais importância do que realmente é necessário dar a essa sensação desagradável, que varia desde desconforto leve a excruciante, associada a um processo destrutivo atual ou potencial que se expressa através de uma reação orgânica e/ou emocional. Mas existe aquele tipo de dor qual você não consegue ignorar, ela não é constante, aparece de vez em quando, quando certas lembranças cismam em aparecer e resolvem abraçar nossa mente, nesse momento ela parece ser maior do que todas as outras sensações, o ar em volta se torna denso criando uma parede invisível entre você e o mundo e só conseguimos pensar em como parar de sentir, (mesmo que seja parar de sentir tudo), de tornar mais fácil, de amenizar a dor, por mais que tentemos bloquear a dor ela parece saber por onde entrar e atacar e quando amenizada nos deixa dormentes para realizar a simples tarefa de sorrir, tudo fica muito forçado, quase impossível. Como enfrentar a dor? Acho que não há como, já li em muitos lugares que um jeito de lhe dar com a dor é confiar no tempo.
Além do mais você só precisa sobreviver a ela, sei que quando menos esperamos, ela volta como um balde de água fria caindo em nossa cabeça em meio a uma nevasca, fica difícil respirar quando está congelando, não dá para seguir em frente, você acha que não sobreviverá, mas lembre o tempo muda e nada melhor do que confiar no tempo para trazer o sol que vai aquecer e evaporar a dor.

Yonarah Aislin

Nenhum comentário: